
Marcha para Jesus reuniu milhares de fiéis no Centro do Rio (Foto: Alexandre Durão/ G1)
 
Por Bernardo Tabak, no Portal G1:
A Marcha para Jesus do Rio de Janeiro começou às 14h40 deste sábado, com
 sete trios elétricos e milhares de fiéis percorrendo ruas e avenidas do
 Centro da cidade. O percurso começou na Central do Brasil e se estende 
até a Cinelândia. Neste ano, de acordo com o pastor Silas Malafaia, a 
marcha ressalta os temas: as liberdades de expressão e religiosa, a vida
 e a família tradicional.
Os fiéis e 
os trios, onde se apresentam diversos cantores e grupos evangélicos, 
percorrem as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, além da Praça 
Mahatma Gandhi, na Cinelândia. No início da festa gospel houve chuva de 
papel picado e explosão de fogos de artifício.
“O bacana 
desta marcha é ser uma festa do povo evangélico de tudo que é igreja. 
Não tem gente só da minha igreja, mas de várias, e todos os fiéis estão 
com muita vibração”, ressaltou Malafaia, que participa há 17 anos da 
Marcha para Jesus.
Este ano, de
 acordo com organizadores, mais de 300 ônibus trouxeram evangélicos de 
vários bairros do Rio, da Baixada Fluminense e das regiões dos Lagos e 
Serrana.
Discurso e orações
Ao longo do trajeto, um grito cantado por milhares de fiéis ecoou no 
Centro do Rio: “Governador, autoridades, é Jesus Cristo quem comanda 
essa cidade”. Durante o percurso, membros de igrejas evangélicas fizeram
 discursos contra a corrupção, adultério, pedofilia e prostituição.
Na chegada à Cinelândia, o pastor Silas Malafaia criticou o Projeto 
de Lei 122, que criminaliza atos discriminatórios contra homossexuais. 
Apesar de ser contrário ao projeto que tramita no Congresso Nacional, o 
pastor enfatizou que “não tem nada contra a prática do homossexualismo” e
 que “cada um segue o que quer ser”.
“A marcha 
está fazendo um protesto contra a PL 122, a dita lei da homofobia, mas 
que, para nós é uma lei do privilégio. É uma lei para botar mordaça na 
sociedade para ninguém expressar opinião contra os homossexuais. Esse 
projeto de lei fere a constituição afirmando que, se um homossexual se 
sentir constrangido, filosoficamente ou ideologicamente, pode levar a 
pessoa que o constrangeu a pegar cinco anos de cadeia”, falou Malafaia.
 
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